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ANGOLA: INVESTIGAÇÃO – EXTENSÃO AGRÁRIA, O LINK QUE SE IMPÕE

Por: Odílio Fernandes, Especialista de Agronegócios e Cadeia de Valores

O extensionista tem assim, que actuar como o elo crucial entre o pesquisador, o gerador das recomendações técnicas, e o produtor, o utilizador das tecnologias propostas”.

A obtenção de resultados exitosos na implementação dos produtos do trabalho de investigação dos diferentes institutos de investigação em Angola, só será possível se a cadeia investigador (o responsável pelo desenvolvimento das experiências) –– serviços de extensão agrária (o responsável pela disseminação das experiências) – produtor (o receptor do produto das experiências), funcionar de forma adequada, eficaz e eficiente pois, se algum dos elos do sistema falhar, a cadeia e os resultados finais esperados ficarão necessariamente comprometidos.

Efectivamente, os conhecimentos e as tecnologias desenvolvidas pela investigação no sector da agricultura, deverão alimentar os seus futuros utilizadores, fundamentalmente os produtores agrários, por meio de um sistema que assegure tanto a sua difusão, como a retroalimentação dos problemas por eles sentidos e que irão assim em última instância, favorecer por sua vez, uma investigação adequada e uma extensão agrária eficiente, garantido desse modo, a funcionalidade de um sistema de transferência de conhecimentos e de tecnologias que actue nos dois sentidos.

Todavia, actualmente, a ligação da investigação com os produtores via extensão agrária em Angola, não atingiu ainda o nível desejado, no sentido da transformação do conhecimento científico produzido pelos institutos de investigação em inovações tecnológicas, e da sua vulgarização por meio dos serviços de extensão agrária, o que impede um fluxo constante de conhecimento técnico assaz importante para o desenvolvimento do sector agrário.
Os institutos de investigação em Angola, terão então que promover um bom entendimento mútuo na ligação investigação-extensão agrária, de modo a facilitar o fluxo da informação técnica por si produzida para o extensionista, e recebendo deste, a informação dos problemas sentidos pelos produtores, que têm que ser necessariamente incentivadores dos temas a serem tratados pela investigação. A extensão agrária tem que funcionar como elo de ligação entre os produtores e a investigação apresentando os problemas destes aos pesquisadores, e trazendo para aqueles, as soluções encontradas pela ciência, assegurando assim que tecnologias apropriadas sejam desenvolvidas e promovidas.

“O extensionista tem assim, que actuar como o elo crucial entre o pesquisador, o gerador das recomendações técnicas, e o produtor, o utilizador das tecnologias propostas”.

Desse modo, apenas com uma forte ligação investigação-extensão, será possível desenvolver uma investigação baseada no entendimento do ambiente socioeconómico e cultural que motiva ou inibe as acções dos produtores e as suas dificuldades e potencialidades, e não apenas nas suas condições técnicas de produção.

E tendo em atenção a necessidade de levar ao produtor de forma adequada, as tecnologias produzidas pela investigação, esse processo deverá ser acompanhado pela produção de material audio-visual, que será utilizado pelos extensionistas para melhor disseminarem a informação junto dos produtores. Por meio desse material, as tecnologias e os produtos da investigação dos institutos de investigação com comprovados e reconhecidos resultados técnicos e económicos, mais facilmente e de forma mais efectiva, chegarão ao produtor. Para tal, os investigadores e extensionistas, num trabalho conjunto, deverão produzir a informação necessária e a mais adequada para que, os extensionistas já no terreno, façam a sua divulgação usando as técnicas apropriadas para que seja a mesma mais facilmente e o mais rápido possível, adoptada pelos produtores.

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